sexta-feira, outubro 22

Luz escarlate

Brilhava como fogo percorrendo minhas veias, brincava com meu dedos. Me fazia gritar.
Eu não sabia o que era, não sabia o que sentia. Era dor, era insanidade? 
Eu tinha medo. A luz me cegava o suficiente para que eu pudesse ver. E eu não via, não conseguia ver mais do que aquilo escorrendo pelos meus dedos. Não era sangue, não doía muito. 
Era mais translúcido, mas branco, mais brilhante. Era sentimento. Era muuuuito mais puro. Puro o bastante pra mim. 
Ácido, verdade, mas puro. 
Eu desejei boa noite para meu brilho, esperando que o brilho avermelhado à minha volta continuasse ali pela manhã. 
Abri os olhos, insana de saudades e solidão. Nada. Nem um brilho, nem uma luz, nem um líquido. Só uma mancha. 
Abri a janela, e olhando para o horizonte vi o brilho. 
Aquele era o Sol brilhando pra mim, minha luz escarlate. 



Sinceridade.

Eu queria sorrir mais, viver a vida sem preocupações, mas as vezes isso parece impossível. 
Queria me sentir mais leve, ser levada pelos meus sonhos pra um lugar onde tudo é possível. Mas é difícil quando seus sonhos refletem a realidade.
No final eu acho que só queria o que todo mundo quer, então talvez eu não seja tão diferente assim, porque tudo que eu quero pra mim e pra quem eu amo é a mesma coisa: Felicidade.


Eu escuto músicas vibrando meu tímpano, mas a maioria vibra meu coração. São minhas formas de protesto e formas de fuga. São minhas falas mudas em razão do tempo. Tão... eu
Boa noite, lua. Bom dia, sol. 
Eu desejo o som e desejo as cores, e mais que isso.


Hoje eu sei que o kaos me deixa insana o suficiente pra conseguir desenhar luzes, cores e sons. Ou talvez eu esteja louca mesmo. Louca de amor, de dor, de insanidade. 
Louca, por fim. 





quinta-feira, outubro 21

Dor.

Não tenho postado aqui há muuuuuuuuuito tempo. Estive um pouco ocupada sonhando acordada. Foram bons sonhos. Até agora, que eu acordei de novo.
Ontem, bem, ou hoje, não sei. Aconteceu de novo. Rocky - meu outro cachorro - teve um problema no fígado, ele faleceu. Morreu.
E eu sei que é estranho reservar esse espaço pros sentimentos ruins, mas as vezes se torna insuportável. 
De qualquer jeito, hoje não tem poema, não tem nada. Só dor. D: