terça-feira, dezembro 1

Histórinhas da tia Lore /7: o capitulo final.

Vocês já se sentiram sendo observadas? Ultimamente eu tenho me sentido assim. Estranho.
Mas não é sobre isso que eu vim falar.

Eu queria mesmo era saber uma coisa de vocês, garotas, vocês me desculpam por nunca ter terminado minha história ?
Eu estive realmente com a cabeça fora desse mundo durante tanto tempo, tentando achar quem sou eu de verdade que nesse meio tempo eu não lembrei de nada. Me perdoem
Eu estive assim até agora, quando eu encontrei meu "eu interior" ou chamem do que quiser, mas eu achei. 
E foi por achar que eu lembrei que nao tinha feito metade das minhas promessas. isso inclui arrumar o quarto, que eu prometi faz seis meses pra minha mãe. 


E, por não querer que isso continue assim eu tô escrevendo o final agora.










Acordou sentindo aquele enorme peso em cima de suas costelas. Não conseguia respirar muito bem, e sentia-se tonta.
Parecia que algo estava sendo tirado dela. Algo que ela não queria que fosse retirado.
Ela abriu os olhos e viu algo azul, um feixe de luz azul que saia de cima de suas costelas, não doía, mas era estranho.
Sentia que pouco a pouco perdia consiência e perdia vida. Mas, não era sua vida que estava sendo tirada. Olhou em volta e viu Ana Luiza sorrindo maleficamente e Guilherme olhando para ela. Via também Rebeca, olhando para Guilherme com um olhar apaixonado. Agora ela entendia.Ou pelo menos Destiny pensava que entendia.
Ela conseguiu com um pouco de ar perguntar:
- O que ?
- Como assim o que? Achei que soubesse o que estava acontecendo. Você sempre sabe, não é mesmo? – Ana Luiza disse irônica, o tom ácido quase fez suas orelhas doerem. Quase.  -  Bom vamos às explicações. Rebeca, que tal se você, traidora começasse?
Parecia mais uma ordem do que uma sugestão.
E Rebeca suspirou e começou a falar, parecia tão automático quando seu olhar ter se desviado de Destiny.
- Bom, fazem cinco anos, eu tinha doze, eu acho. É, espera 18 menos 5, igual à…13. É, eu tinha 13 , certo? Pera, deixa eu contar nos dedos e…
- Ok, anta, você tinha treze anos. Já entendemos, continua. – Guilherme falou. Incrivelmente ela nem se abalou e continuou.
- Então eu conheci um menino lindo, ele chamava André. Ele era maravilhoso comigo, e então a gente ficou. Acontece que o André na verdade se chama Guilherme, é um demônio e no beijo dele tem um veneno que me fez ficar loucamente apaixonada. Não que eu esteja reclamando, mas eu não posso viver sem ele. O que me leva a fazer o que ele quiser, e o que ele precisa.
- O que me faz ficar com nojo – Ana Luiza disse, ela tinha a voz ácida, sempre.
- Algum tempo depois, nós descobrimos que ele estava sendo caçado, por ninguém mais ninguém menos do que: Você
- E , o quê e..eu..- O ar faltava para ela, enquanto a luz continuava a deixar seu corpo.
- O que você tem haver com isso? – Rebeca finalmente olhou para Destiny, ela estava com raiva. – Eu jamais deixaria você usar seus poderes contra o amor da minha vida.
Destiny juntou força suficiente para revirar os olhos.
- Ele não gosta.. você – Destiny tentou dizer.
- É, mas ele vai.
- Aham, vai nessa – Guilherme disse. Durante todo o tempo ele continuou a olhar Destiny.
- Bom, não importa realmente – Disse Ana Luiza. – O que realmente importa é: você tem poder, e eu quero poder. Então eu vou deixar você humana e te matar. Ponto final. Entendeu o ponto chave do negócio, ninguém liga pra esses dois. Rebeca é uma traíra, e Guilherme um idiota apaixonado por você.
Destiny engasgou nas últimas palavras, e Rebeca também. Guilherme permaneceu inerte, como se soubesse que isso iria acontecer.
- Certo? Pronto. E essa luz azul é a sua essência mágica. Mais bonita que a minha, eu posso garantir, a minha é negra, e é bizarra.
Destiny respirava melhor, podia falar.
- Boa sorte pra você, então. Por que, acredite, você vai pagar por cada coisa que você tirar de mim. – Destiny disse, com ódio.
- Eu estarei sentada, esperando por isso.
Destiny tentou levantar, mas percebeu que estava amarrada. E bem amarrada.
E então tudo apagou, pra ela.
- Então, quem vai matar ela? – Rebeca sorriu diabolicamente. – Acho que seria interessante se Guilherme…
- Não. Ninguém vai matá-la, vamos embora.
- Como assim? – Rebeca disse desnorteada.
- É o amor, o que podemos fazer? – Ana Luiza riu ao ver a expressão de dor na cara de
Destiny, parecia a mesma de Rebeca agora. – Ela é humana, não vai nos causar problemas.
Ana Luiza não gostaria de deixar a garota viva, mas se o irmão queria. Ninguém sabia - fora ela e o irmão - mas Guilherme era imensamente mais poderoso que ela.
- Vamos. – Ele disse firme e logo não se sabia mais nada deles.
Destiny acordou horas depois, estava escuro, e seus pulsos doíam, ela tentou levantar, mas todos os músculos do seu corpo pareciam gelatina. Ela sorriu por estar viva, mas parecia algo errado.
Ela tentou, tentou e tentou usar sua velocidade, sua força, e nada.
Aquela louca havia mesmo roubado tudo dela!
Ela pegou o celular e fez uma ligação.


- Seth.
- Hei Destiny, tudo bem?
- Não, e sim.
- Hã?
- Roubaram meus poderes, Seth.
- Como? Isso é possível?
- Parece que sim, escuta, posso ficar aí algum tempo?
- Claro, claro. Sem problemas.
- Preciso arrumar algum plano, preciso de mim de volta.
- Calma, vai dar tudo certo.

- Vai, não é? Sempre dá.
- E vai continuar assim.
- Seth, eu vou dar uma ligações e depois eu vou pegar um avião, e um trem pra aí.
- Ok, boa sorte.
Desligou e começou a discar um outro número, menos conhecido.

- Alô, Dean?



FIM



2 comentários:

Tay disse...

Adorei o final da história *-*
fikoo muitoo legaal!!

bjus ;*

Tânia T. disse...

Legal!!
apesar que eu fiquei um pouco perdida, afinal é a primeira vez que visito seu blog... e pode ter a certeza: Amei!!!
vou voltar sempre... bju