Historinhas da tia Lore *-* /4

AE, MAIS UMA COISA QUE NINGUÉM LIGA *-* , AAH, desculpa a demora, no caso de alguém ler, o que provavelmente não acontece, maaaaaas tudo bem , algum dia ainda vai haver um livro com meu nome na capa, e vai ser um best seller (: fikdik -q

Cap. 4 - Algumas coisas não saem como planejado.

Destiny sorriu ao se maquiar e colocar lentes de contato verdes e a peruca loira, ela estava perfeita, parecia real. Era divertido, por algum tempo ela seria uma pessoa totalmente diferente. Colocou uma calça jeans escura, uma blusa azul clara e um tênis branco.
Foi até o endereço que Seth havia mandado para ela e explicou ao diretor da tal boate que ela era uma dançarina acrobata, e que estava nas redondezas durante algumas semanas e queria se apresentar ali.
O diretor acreditou em cada palavra, Destiny era uma ótima mentirosa.
O teto do lugar tinha quase 12 metros e era feito principalmente para os dançarinos e dançarinas que ficavam pendurados por em tecidos fazendo acrobacias enquanto todos os jovens festejavam em baixo.
Ela ia ser testada, obviamente, o diretor jamais deixaria alguém - ainda mais alguém que parecia tão jovem. - fazer o trabalho de profissionais.
Ela fez o teste, no qual passou mais rápido que todos achavam ser possível, talvez por causa das suas super habilidades. O teste foi feito com uma rede embaixo, o que não aconteceria quando estivessem em show hoje a noite.
Destiny respirou fundo e começou o treino, aprendeu rapidamente toda a coreografia e substituiu uma das garotas que havia caído de uma altura de 7 metros.
Ela aprendeu rápido, e passou a tarde ensaiando com todos os acrobatas, quando faltava uma hora para o espetáculo ela foi se arrumar.
No show todos usavam roupas muito curtas e sensuais, e não foi diferente para Destiny - que teve que usar um shortinho preto e um top vermelho de lantejoulas.
Ela se apresentou e ficou de olho em cada adolescente, em cada pessoa no bar, em cada olho e cada olhar e nada. Nenhum demônio a vista, mas então porque ainda sentia aquele vento característico de um deles ?
Depois da apresentação, desceu das alturas e colocou o pé no chão, havia ficado de olho em tudo e todos e não tinha encontrado nada.
Estava cansada, precisava dormir, logo. Ainda não se sentia recuperada de sua última façanha de ficar acordada durante uma semana inteira. Quando entrou num corredor um pouco mais estreito que o resto sentiu um vento, muito forte, digno de se congelar.
Abraçou-se, estava com frio. Não era normal, ela olhou para o lado direito e depois para o esquerdo, quando tornou a olhar para o direito sentiu algo pressionando seu pescoço.
Ela abriu bem os olhos mais que depressa para tentar focalizar seu inimigo. Ela olhou fundo e viu um par de olhos pretos, Guilherme.
Tentou se defender, mas Guilherme prendeu suas duas mãos no alto de sua cabeça, e prendeu as duas pernas da garota com a sua, ele estava muito perto, perto demais.
Poderia acabar com tudo agora, ele poderia matá-la e acabar com uma das maiores ameaças para aqueles da sua espécie, mas não sabia se deveria fazer isso, sua parte humana estava gritando para que não fizesse isso. É, sua parte humana. Guilherme era meio humano, meio demônio. Naquele momento tudo fez sentido para Destiny, ela entendeu o porquê dos olhos pretos. Uh, pensou Destiny, isso vai dar merda.
Ele sorria como se tivesse tirado a sorte grande.
- Sabe, achei que você fosse bem mais difícil de ser pega. Agora todas aquelas lendas sobre você Destiny parecem besteira. Tão frágil, tão indefesa.
Destiny não conseguia respirar direito, ele estava apertando seu pescoço forte demais. Ela fechou os olhos e pensou: É agora. Se for pra ser assim, que seja. Mãe, pai, até o inferno.
Guilherme viu lágrimas saírem dos olhos da garota e escorrerem por sua face até tocarem sua mão no pescoço de Destiny.
- Eu prefiro que olhe para mim quando eu estiver falando com você.
Ela juntou uma boa quantia de ar e soltou:
- Eu prefiria que você estivesse morto, - disse abrindo os olhos. - pelo jeito nossos dois desejos vão se realizar.
Ele inclinou a cabeça para o lado.
- Não acho que o seu vá se realizar.
Ele chegou mais perto, Destiny podia respirar melhor agora, ele possivelmente havia se tocado que estrangular ela antes de tudo ia ser muito menos dramático. Demônios, sempre pensando no lado dramática das coisas. Talvez por isso algumas teorias dizem que o Diabo era um dramaturgo. ( Dom Casmurro )
Os lábios dele estavam perto demais do dos dela. Isso não era bom, nem uma pouco, ela sentiu os lábios dele tocando os dela.
MERDA, MERDA MERDA. Ela podia sentir o veneno que ele tinha. Meio humano idiota.
Ela queria isso, era embriagante, por isso o veneno, não era letal, mas praticamente a cegaria de desejo, ela iria querer sempre Guilherme, e se o matasse sofreria por isso. Ela sorriu internamente, ele era dos bons, literalmente.
Respirou forte e fez o contrário, soprou, tentou manter o veneno longe o bastante da abertura de seus lábios.
Ele demorou um pouco para entender o que ela estava fazendo, parou; não por causa de Destiny mas por que havia uma garota pequena, branca de cabelos pretos, e olhos grandes e castanhos, ela estava olhando como se soubesse de tudo. Ele parou, sentiu como se todo seu corpo o mandasse abaixar e fazer uma reverência, e ele o fez.
Ela sorriu quase diabolicamente, quem era ela?
- Ana Luiza, olá. - Guilherme a cumprimentou.